Sob uma mágoa fúnebre sem alguma constatação
acabo por me encontrar dinamicamente perdido
toda minha sapiência, implodida, a mercê da imaginação
vivendo só por viver, sem um fim específico
Fazendo um uso literalmente racional da razão
a procura de um objetivo , num existencialismo desmedido
alimentando-me da minha própria ilusão
tentando encontrar o meu eu-lírico
Conjecturando um sentimento o qual vai me inspirar
a escrever alguns versos para exalar um certo sentimento
que corrói e devasta meu fraco coração, espremendo
Aprendendo a conviver com uma atmosfera sem ar
vendo os mitos como simpoles mitos, reconhecendo,
e a vida como um estranho processo sem fim, entendendo.
A.J.
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