sábado, 11 de fevereiro de 2012 | By: aldo_junior

Baile de signos'

Eu Estava enganado(... ), *não à poesia mas ao sentimento,
porque sem sentimento não há poesia (*a glória)...

É como uma droga que de tão forte tinha que ser consumida em pequenas dosagens, porque a gente aprende a valorizar as coisas boas quando vem a conta gotas, se bem que não me importaria de ter uma overdose...
Estranho o fato de uma razão desnuda ser tomada por um sentimento gritante, teria que haver um lugar para se apoiar...(uma parede),...um lugar para se esconder (uma cozinha), ... um lugar para se concretizar...(...quando ela cai no sofá, so far away... )

mas seu nome do meio é cuidado, e o meu primeiro é perigo.

Sentimento volátil, ao sinal de uma ínfima faísca provocaria uma catástrofe como de um vulcão em erupção, sabemos que não se pode conter um vulcão, e se ficar na frente você é consumida, engolida .
E um pedreiro que sempre sabe o que tem que fazer, ninguém nunca o ensinou, mas ele sabe (da sua maneira)...e como na história de Lily Braum, só que ao invés de esposa serás pra sempre minha amante.

Ainda tenho em mente a imagem dela, vítima de sua fragilidade chorando ao ler a morte de um personagem de um romance.

O chaveiro que trago comigo não é bem um amuleto da sorte, não acredito em sorte, ele acompanha as chaves que abrem portas antes nunca abertas e tem um significado particular, é minúsculo e singelo mas com sua complexidade me faz pensar que estou acordado mesmo quando estou dormindo...pra eu saber aproveitar cada momento intensamente.

Quero-te além das reticências, quero-te e ponto(de exclamação)...

...Ninguém nunca entenderá esse baile de signos.

A.J.

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